E todos os cigarros que eu não fumei
todas as palavras que eu não falei todas as cartas que eu nunca enviei. Ele
estava sentado à beira da piscina, mais estava com medo. Porque não era a sua
hora, não era a sua chance. Envelhecer não esteve nos meus planos, mais nunca é
tarde demais para se aprender e amadurecer. Nunca é tarde demais para que eu possa
permanecer ao seu lado.
Todos os desejos de meninas,
todas as nossas brincadeiras inocentes. Os olhares brilhando ao descobrir algo
novo. Tudo isso se foi. E, a única coisa que permaneceu foi a tão chamada
responsabilidade. Tenho medo do significado desta palavra, pois tudo o que sei
é que ainda precisarei aprender errar, cair e me levantar várias e várias vezes
até que eu consiga me encontrar neste significado. Sempre me perguntei do por
que de se ter tanta responsabilidade, pra que ter uma vida com tantas regras e
rotinas ter que ficar planejando tudo o
que se pretende fazer. Achava isso uma grande burrice dos adultos. Mas agora
que estou crescendo, amadurecendo, construindo o meu futuro, consigo
compreender todas aquelas “chatices” que a minha mãe me falava. E, por causa desta
busca incessante pela tal responsabilidade tive que aprender a enxergar a vida
de uma forma mais dura. Aprendi que os amigos que eu pensava que eram
verdadeiros na realidade não eram e os que eu não dava muita importância se
tornaram pessoas indispensáveis na minha vida. Que os amores que eu jurava ser
pra sempre nunca passaram de uns meses e o que eu realmente amei tive que
deixar partir. Sempre acreditei que nada nesta vida é por acaso, que tudo tem
um proposito maior no qual nós ainda não somos capazes de entender. Mais, seja
lá qual for o meu, pretendo fazer o meu melhor para que eu consiga aproveitar o
máximo este tempo que me foi concedido. Com responsabilidades, frustrações, amizades
verdadeiras, amores perdidos e paixões avassaladoras.
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